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NY Climate Week

19/09/2022

Trench Rossi Watanabe, mais uma vez, participa das grandes discussões globais relacionadas ao clima. Agora, estamos participando da Climate Week e dos eventos paralelos à 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque. 
 


Na última semana estivemos no Brazil Climate Summit, que contou com alguns dos maiores especialistas sobre a agenda das mudanças do clima: Nancy Gillis (World Economic Forum); Bruce Usher (Columbia Business School); Marcello Brito (Instituto Arapyaú); Marcelo Behar (Natura&Co); Thiago Picolo (Re.Green); Bruno Aranha (BNDES); Janaina Dallan (Carbonext); Annie Groth (Biofílica Ambipar); Roberto Waack (Instituto Arapyaú); Paula Kovarsky (Raízen); Arthur Ramos (BCG); Paul Polman (ex-CEO, Unilever); Patricia Ellen (Aya Initiative); Ilona Szabo (Igarapé); Izabella Teixeira (ex-ministra de Meio Ambiente do Brasil); Gonzalo Muñoz (ONU); Carlo Pereira (ONU Pacto Global); Marina Grossi (CEBDS); dentre muitos outros.
 
Abaixo, destacamos os principais aspectos discutidos:

  • Cooperação, responsabilidade e oportunidade foram as palavras que mais se destacaram nos diversos painéis. O Brasil possui uma oportunidade imensa de gerar impactos positivos para o clima, para a natureza e para as pessoas.
     
  • Os aspectos sociais não podem ser dissociados das conversas sobre mudanças climáticas. O S do ESG precisa ser tratado em conjunto com o objetivo do E, para descarbonizar o planeta. As expectativas e os projetos precisam estar alinhados com os 3 pilares do ESG.
     
  • O Brasil é um hub de soluções por meio de projetos de Nature-based Solutions. Conectando as novas tecnologias, como o hidrogênio verde, teremos um diferencial e uma vantagem ainda maior em comparação aos países desenvolvidos. Temos ainda a grande vantagem competitiva relacionada ao uso de biocombustíveis e de uma matriz energética limpa.
     
  • A atualização da legislação brasileira é crucial para “tirarmos os projetos do papel”, desde que sem engessamento do mercado. A despeito de o Brasil ser hoje um protagonista na questão climática, isso não significa que o país é um líder. O governo brasileiro e o setor privado precisam enxergar a agenda climática como uma oportunidade de desenvolvimento, não apenas na esfera ambiental, mas inclusive sob o aspecto geopolítico. É preciso assumir essa liderança tratando a floresta como solução e não como problema.
     
  • Não basta investimento financeiro, temos que buscar também soluções tecnológicas para endereçar problemas básicos identificados nos locais dos projetos de carbono, como destinação de resíduos, atividades ilegais etc. É preciso avaliar e endereçar os problemas do dia-a-dia de cada projeto, além de entender o mosaico da biodiversidade impactada. Somente após endereçarmos esses problemas, teremos a possibilidade de explorar o real potencial da floresta brasileira.
     
  • O endereçamento das mudanças climáticas já não é encarado pelas empresas como algo obrigatório por si só, mas como um investimento de longo prazo que trará um retorno essencial para a existência dos negócios.
     
  • De acordo com um estudo recente, o mundo precisará de 100 trilhões a 150 trilhões de dólares ao longo de 30 anos para combater as mudanças climáticas. O Brasil, sozinho, precisará de 2 trilhões a 3 trilhões de dólares para se descarbonizar neste mesmo período. No entanto, considerando as vantagens locais, temos o potencial para acelerar essa mudança e nos tornarmos “green positive”, ajudando outros países. O potencial do mercado de carbono no Brasil pode alcançar entre 50 bilhões e 100 bilhões de dólares por ano, até 2030.
     
  • O BNDES anunciou que abrirá nova chamada pública para compra de créditos, dessa vez incluindo projetos de REDD+, projetos agrosustentáveis e de mobilidade urbana.
     
  • É preciso desmitificar a ideia de que o agronegócio é o inimigo no combate às mudanças climáticas, o setor precisa estar no centro das políticas de descarbonização. O principal aspecto é avaliar a cadeia de suprimentos para entender o que precisa ser melhorado. As empresas precisam estabelecer padrões e ajudar as comunidades locais a se adaptarem e se tornarem compliance, ao invés de simplesmente descredenciá-las.           

Nosso time de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Mudanças Climáticas segue à disposição para auxiliar nesses novos desafios. 

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