Brasil cai duas posições em ranking do Índice de Percepção de Corrupção divulgado pela Transparência Internacional
Em resumo
A Transparência Internacional divulgou no dia 25 de janeiro de 2022 o Índice de Percepção da Corrupção (IPC) para o ano de 2021, que mostra a percepção de profissionais de mercado e especialistas sobre a corrupção no setor público. O IPC classifica 180 países e territórios ao redor do mundo por seus níveis percebidos de corrupção, apresentando os resultados em uma escala de 0 (mais corrupto) a 100 (mais íntegro).
O IPC deste ano revela que os níveis de corrupção estão estagnados em todo o mundo. Apesar de vários compromissos, 131 países não fizeram nenhum progresso significativo contra a corrupção na última década, dois terços dos países pontuam abaixo de 50 e 27 países estão com a pontuação mais baixa de todos os tempos.
O Brasil manteve a nota do ano anterior de 38 pontos, caindo duas posições no ranking mundial de corrupção. Entre os 180 países analisados, o Brasil agora ocupa a posição 96ª do ranking – o país ocupava a 94ª posição em 2020.
O desempenho brasileiro ficou abaixo da média global (43 pontos), dos países da América Latina e do Caribe (41 pontos) e das nações que integram o G20 (66 pontos). A Transparência Internacional destaca, que em 2021, o IPC identifica a relação entre corrupção e o abuso de direitos humanos: os países percebidos como altamente corruptos têm maior probabilidade de reduzir seu espaço cívico e democrático e atacar direitos da população.
Mais detalhes
- Os dados do IPC mostram que os níveis de corrupção estão estagnados e não há avanços globais significativos no combate à corrupção;
- O Brasil mantém a nota de 38 pontos em relação ao ano de 2020, mas cai no ranking da 94ª para a 96ª posição, indicando percepção negativa do mercado;
- No ano de 2021, o IPC identifica que países percebidos como altamente corruptos têm maior probabilidade de reduzir seu espaço cívico e democrático e atacar direitos da população.